Gabi Nunes de saída: como deve ficar a escalação do Corinthians feminino?

Antecipadamente, o Corinthians feminino fez uma pausa nos jogos, após as meninas saírem invictas do Campeonato Brasileiro. Além disso, com o início das Olimpíadas de Tóquio algumas alvinegras foram convocadas para a Seleção Brasileira. Entre elas estão: Erika, Poliana, Andressinha, Tamires e Adriana. Sobretudo, ainda nesta semana, a atleta Gabi Nunes anunciou sua saída do clube e foi a terceira do elenco a se despedir desde o início do mês.

Em contrapartida, com o fim dos jogos de Tóquio, o Corinthians deve se preparar para as quartas de finais. A princípio, como o técnico Arthur Elias deve escalar o time? Quais são as suas opções?

Gabi Nunes de saída

Antes de tudo, uma das maiores artilheiras da história do Corinthians. Após 117 jogos e 77 gols, Nunes se despede do clube para poder jogar no exterior, sendo inclusive, uma das maiores goleadoras do Brasileirão Feminino. Além disso, a corinthiana é a terceira baixa do clube. No início do mês, o time do Povo, comunicou a saída da atacante Giovana Crivelari e da lateral Paulinha. Ambas receberam propostas de jogar no exterior.

De antemão, na temporada a equipe venceu 12 rodadas, com apenas uma derrota e dois empates. A princípio, as alvinegras seguem liderando na tabela em 1ª lugar, com 38 pontos. No entanto, como será que fica a escalação do Corinthians com a saída da Gabi Nunes? Antes, vamos relembrar algumas questão táticas usadas pelo clube, que foram sucesso.

2020: método Corinthians, ou melhor, método Arthur Elias

Ano passado, o técnico Arthur Elias, decidiu inovar um pouco e sair da mesmice. Em contrapartida, o clube usava o esquema 4-4-2 e inovou com um 4-3-2-1 mais goleira linha. Em síntese, a guarda-rede passou a participar mais do jogo, ou seja, tornando-se o pêndulo defensivo. Claro que método era sem dúvida é risco, mas um risco calculado. O lado negativo é que aumentava as chances das adversárias serem vazadas. Mas o enfoque de trabalhar melhor as goleiras era o principal, colocar elas em jogo.

No entanto, ainda em 2020 e com esse esquema, o Corinthians teve o seu melhor ataque, com 50 gols sofridos. Bem como na defesa, foram apenas 8 gols sofridos. Todavia, foram 48 jogos seguidos sem derrota, recorde entre os times. Em suma, o clube paulista tem uma certa facilidade em mudar de tática e equilibrar as jogadoras.

Como deve ser a escalação nas quartas de final?

Atualmente, o Corinthians joga no esquema de 4-4-2, duas zagueiras, duas laterais, duas meias, duas pontas e duas centroavante. No último jogo contra o Kindermann, a escalação foi a seguinte: Kemelli, Paulinha, Gi Campiolo, Pardal, Yasmin, Diany, Ingrid, Vic Albuquerque, Bianca, Portilho e Nunes.

Já no jogo, contra o Santos na 5ª rodada, a equipe alvinegra sofreu alguns desfalques e teve sua primeira derrota no Brasileirão. O técnico decidiu entrar com o 4-3-3. Em campo: Kemelli, Katiuscia, Pardal, Poliana, Tamires, Grazi, Ingrid, Andressinha, Gil, Portilho e a Vic

Com isso, o Corinthians deve usar uma escalação parecida com a que usa no desfalque. Colocar mais Katiuscia e a Ingrid, por outro lado, deve entrar como 1 volante. Andressinha que tem um ótimo chute de longa distância e joga com tranquilidade e trabalha bem com a Zanotti. É uma oportunidade das alvinegras atuarem mais no comando de Arthur Elias. No jogo contra o São Paulo na 12ª rodada, é possível destacar o trabalho da meia e da lateral.

Foto Destaque/Reprodução/CBF

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

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