A pandemia piora ainda mais a situação do Palmeiras

“Vamos falar de nível técnico”. Uma frase dita pelo ex-atleta Carlos Alberto que ficou marcado para sempre. O que  há por trás disto?  Um tom de ironia ou de brincadeira? Não sei, porém, o que se pode dizer é o quanto o futebol brasileiro vem decaindo em relação ao europeu, por exemplo. Contudo, não só eu, mas como todos os torcedores apaixonados nesse nosso país maravilhoso tentavam não olhar esse lado, achando que os atletas eram diferentes da gente, podendo compará-los com uma máquina.

Por que digo isso? Simples, pois a nossa querida entidade CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nunca se mostrou preocupada quanto a esta questão. Como assim? Claro, não se discute o quão importante são os campeonatos organizados por ela. Tanto a Copa do Brasil quanto o Campeonato Brasileiro trazem alegria para todos. Além dos títulos, vaga para Libertadores, vaga para a Sul-Americana e a luta contra o rebaixamento nos mostram como o esporte é fantástico. Todavia, como é a organização do calendário para comportar todos os jogos?

Em tempos normais, os clubes brasileiros já sofriam com a grande quantidade de jogos. Com a diversidade de campeonatos, os clubes viviam atuando domingo, quarta, domingo e assim sucessivamente. Contudo, após o início dessa triste pandemia de Covid-19, as coisas pioraram mais. Quando foi iniciado essa nova fase, todos os campeonatos foram paralisados. Além disso, os atletas foram obrigados a treinarem em suas casas, porém, não seria a mesma coisa. Ou seja, se antes já havia reclamações sobre a falta de preparação adequada, imagina na atual conjuntura pela qual vivemos. E o que falar do Palmeiras?

PALMEIRAS

Como torcedor do Verdão, fico orgulhoso pelo feito que vem fazendo. Campeão estadual em cima do maior rival, da Libertadores em cima do Santos, o time de Abel Ferreira ainda tem a final da Copa do Brasil e da Recopa. Ainda, disputou duas partidas no Mundial, as quais o plantel não foi bem. Desse modo, ao mesmo tempo que desejamos ganhar tudo, fica o questionamento se vale passar por tudo isso, visto que os jogadores acabam se sacrificando e comprometendo sua saúde física e mental.

Por fim, ainda restam jogos do Brasileirão. Sendo sincero, seria muito arrogante da minha parte vir e menosprezar esse torneio, já que à equipe venceu 10 vezes (para o desespero de alguns). Mas, pensando ainda em fazer essa temporada a melhor possível, é necessário que o nosso técnico poupe os titulares, já que esse protagonismo nosso poderá ser aumentado, o que faria esquecer um pouco a frustração do mundial. Entretanto, e se vier mais uma derrota? Ah, prefiro nem pensar nessa hipótese.

Foto destaque: Reprodução/Twitter/Palmeiras

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

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