Uma carreira sólida e superação da depressão: os 35 anos de Thiago Ribeiro

A coluna Parabéns ao Craque de hoje, parabeniza os 35 anos do atacante Thiago Ribeiro. Nascido no interior de São Paulo e com  uma carreira moldada entre altos e baixos, o craque, sobretudo, coleciona passagens de destaque por diversos clubes. Nesse ínterim, confira um pouco de sua trajetória no FNV Sports.

INCIO

No ano de 2004, aos 18 anos, Thiago Ribeiro foi revelado pelo Rio Branco, de Americana. A partir, logo em suas primeiras atuações, chamou a atenção de grandes empresários do futebol. Desse modo, não demorou para alçar grandes voos. O destino: o Bordeaux, da França. Todavia, ao chegar no clube europeu, não ganhou muitas oportunidades. De antemão, voltou ao Brasil para jogar pelo São Paulo.

CHEGADA AO SÃO PAULO

Com uma nova chance, tratou de não desperdiçar a oportunidade. À primeira vista, quando escalado, marcou três gols, na vitória do Tricolor diante o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro de 2005. Naquele mesmo ano, junto ao elenco, viajou ao Japão para conquistar o Mundial de Clubes.

No ano seguinte, ganhou sua primeira chance como titular. Comprometido e empenhado, se tornou artilheiro do Paulistão, marcando 12 gols. Posteriormente, chamou a atenção da Seleção Brasileira. Entretanto, após uma lesão, o seu rendimento caiu e acabou não convocado. Além disso, não bastasse, ainda perdeu a titularidade.

Contudo, em 2006, chegou a faturar o Brasileirão. A saber, na competição, atuou em 28 jogos e marcou três gols. Juntamente, sagrou-se como um dos artilheiros na reserva. Por fim, em 2007, após algumas partidas, se despediu da equipe paulista. O destino era o Al-Rayyan, do Quatar.

Thiago Ribeiro

CRUZEIRO

Não se adaptou ao ambiente árabe e logo retornou ao Brasil para atuar pelo Cruzeiro. Novamente marcou diante o Figueirense, na vitória acirrada do time mineiro por 4 a 3. Sobretudo, no inicio da temporada, não apresentou bom desempenho, o que desencadeou  criticas da torcida.

Somente em 2009, que, enfim, se firmou como titular ao lado de Kléber Gladiador. Apesar de não marcar muitos gols, foi fundamental na campanha do vice-campeonato da Libertadores. Além do mais, também foi importante na reação cruzeirense na reta final do Brasileiro.

Consequentemente, o desempenho garantiu aos mineiros, uma nova participação no maior torneio do continente. Nesse ínterim, na temporada de 2010, recebeu o prêmio de artilheiro da competição, com oito gols marcados. No confronto contra o Nacional, pelas oitavas, chegou a marcar quatro gols. Além de novamente ser importante no vice do Brasileirão daquele ano.

Em 2011, em seu último ano de clube, perdeu a posição para Wallyson no Campeonato Mineiro. Porém, logo se recuperou e brilhou ao lado do mesmo Wallyson. De fato, foi um primeiro semestre arrasador. Posteriormente, conquistou o título mineiro e ainda, a melhor campanha na fase de grupos na Libertadores.

RUMO A ITÁLIA

Em agosto de 2011,  foi negociado pelo clube mineiro para jogar no Cagliari, da Itália. Sua estreia aconteceu no dia 11 de setembro, na vitória de 2 a 1 diante o Roma, pelo Campeonato Italiano A saber, o primeiro gol vestindo a camisa italiana aconteceu na vitória sobre o Novara, com o mesmo placar.  A partida foi válida pela terceira rodada do torneio. Em 2 de julho de 2012, o time comprou o seu passe definitivo por cerca 4 milhões de euros.

RETORNO AO BRASIL

Na manhã do dia 19 de julho de 2013, acertou com o Santos por cinco temporadas. Após um início irregular, Thiago justificou que precisou de tempo para se readaptar ao futebol brasileiro. Na equipe, sobretudo, permaneceu até 2016, quando se transferiu para o Bahia

No ano seguinte, retornou ao time da Vila, contudo, após nove meses sem atuar, acabou emprestado ao Londrina em 2018. Mais tarde, assinou contrato de produtividade com o Guarani. E, por fim, em 2020, chegou ao seu clube atual, Chapecoense.

Thiago Ribeiro

DEPRESSÃO

Em 2014, após diagnóstico, Thiago descobriu estar com depressão. Na época, atuava pelo Santos e a doença, foi o motivo de sua queda de rendimento.

Passei por problemas sérios (…). Foram mais ou menos três anos lutando contra essa situação e contra os reflexos que isso me causou. Não foi fácil (…).  Esses problemas, me afetaram muito na questão profissional. Eu perdi a resistência, agilidade, velocidade. (…). Hoje, graças a Deus, sinto que estou totalmente recuperado. Desse modo, não sinto mais nenhum tipo de problema em falar sobre isso. Hoje falo abertamente, pois não me incomoda mais”. via Wikipédia.

CHAPECOENSE

Com o Verdão do Sul, Thiago Ribeiro retorna a Série A do Brasileirão. A equipe foi a grande campeão da segunda divisão e, após um ano, retorna a elite. Com certeza, será o momento ideal para o jogador mostrar novamente o seu talento, a princípio, ofuscado em 2020, por conta de lesões. Todavia, a equipe do FNV Sports, deseja os parabéns ao craque.

 

Foto destaque: Chapecoense/Divulgação

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

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