O professor Ariel Holan busca a glória com o Santos

Depois de muitas reviravoltas com as mudanças nos calendários devido à pandemia, tudo parecia se “normalizar” no futebol paulista. Eis que uma nova paralização ameaçam o trabalho de muitos clubes, como o Santos, em fase decisiva na Liberta. Equipes poderosas em nível esportivo e econômico fazem do Brasil o país mais rico e atraente para técnicos na América do Sul. O professor Ariel Holan busca a glória com o Santos. Chegou ao time da Vila Belmiro com a aspiração de repetir o trabalho realizado em seus clubes anteriores.

Assim, apesar de ser finalista na América, o Alvinegro Praiano parece estar aquém de alguns clubes do Brasil no que diz respeito à vontade de se consagrar em torneios locais e internacionais, por uma questão de contratações e economia. No entanto, a chegada do novo treinador despertou esperança nos adeptos.

(Divulgação/Santos)
(Divulgação / Santos)

Hóquei como protagonista

Antes de mais nada, a história de Holan é diferente da de seus colegas. Primeiramente, iniciou a carreira nos esportes como treinador de hóquei e depois deu o salto para o futebol profissional em 2003, quando integrou a equipe de Jorge Burruchaga, no Arsenal de Sarandí, após vários anos como assistente em diversas equipes e treinadores de futebol. Em 2015 teve a oportunidade de dirigir o Defensa y Justicia pela 1ª divisão.

Devido ao excelente desempenho de sua equipe, mostrando um jogo ofensivo e colorido aos olhos dos fãs, o Independiente o contratou. No time de Avellaneda, a consagração chegou: venceu a Copa Sul-Americana. Antes de chegar ao Brasil, Holan foi para a Universidad Católica, do Chile, onde conquistou o certame no país. Mas quem é Ariel Holan? O que ele pode contribuir para um futebol onde o belo jogo se destaca em sua história?

Tática e treino do professor

O trabalho de Holan na Argentina foi revolucionário e desafiador ao mesmo tempo, mas sólido. Alia o uso de uma comissão técnica com muitos colaboradores a confiar na tecnologia de drones nos treinos. Suas formas de ataque ofensivo tem relação com estruturas de outros desportos, como o hóquei de grama, fazem com que o personagem em questão não passe despercebido em nenhum lado.

Por outro lado, suas equipes se destacam pelo ritmo físico e frescor no ataque, protagonistas das partidas que disputam. Mas existe uma realidade: não tem ao lado o preparador físico Alejandro Kohan em seu corpo técnico. Ele foi o responsável pela montagem do grupo e pela plenitude dos atleta do Independiente em seus anos no Rei das Copas.

Então, os mesmos jogadores destacaram o trabalho de Kohan. Alguns especialistas afirmam que o sucesso desportivo se deve em grande parte a ele. Porém, hoje, Alejandro integra a comissão técnica de Hernán Crespo, no arquirrival do Peixe, o São Paulo, além de terem conquistado a última Copa Sul-Americana com Defensa y Justicia.

O destino terá a última palavra

Com um andar irregular na primeira parte do Paulista, a expectativa armada no duelo da Fase 3 contra o San Lorenzo, pela Copa Libertadoresel profe Ariel Holan, iniciou sua incursão pelo futebol no Brasil. Então, expectativa, trabalho e o legado que Ariel pode deixar é o que gera um futuro promissor para a torcida santista.

Foto destaque: Reprodução / Yahoo

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

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