Copa Libertadores: a visão argentina dos desafios pelo sonho pela conquista

Antes de mais nada, uma nova edição da Copa Libertadores da América será disputada: o palco para todas as equipes argentinas. A edição de 2021 promete ser uma das menores armadilhas da história para a qualidade das equipes que compõem os grupos competentes.

Defensa y Justicia buscará repetir um título Sul-Americano

Defensa y Justicia não é uma surpresa. Com o título obtido na Copa Sul-Americana de 2020, é um forte candidato. O treinador, Sebastián Beccacece, imprimiu um jogo de ataque agressivo e de grande dinâmica ao Halcón. Porém, faz parte do Grupo A, com grandes times, como Palmeiras, último campeão da Liberta e o grande candidato a terminar em 1º lugar neste grupo.

Por outro lado, o grupo só se completará após o duelo entre I. del Valle x Grêmio. Ambas as equipes serão protagonistas das competições sul-americanas e também darão shows neste grupo, pois são muito atraentes para os espectadores. Os gaúchos saíram atrás, já que os equatorianos venceram a primeira partida em Quito por 2 x 1. Além disso, o Universitario, do Peru, é outro integrante que parece ser a equipe mais fraca, mas tentará complicar a situação. As aspirações são de terminar na melhor posição possível para se classificar para a Copa Sul-Americana.

Boca Juniors e sua obsessão pelo sétimo título

Primeiramente, o Boca, pela tradição histórica, pretende ser o protagonista. São 14 anos desde sua última conquista e a sétima é uma obsessão. Xeneize sofre de problemas institucionais e políticos que, a nível esportivo, não encontram um sistema de jogo confortável e eficiente para seus jogadores. A ideia de seus dirigentes e de Juan Román Riquelme é acabar com a disputa e fortalecer a equipe com integrantes como Edinson Cavani, Felipe Melo, Gary Medel e Lucas Torreira.

O outro candidato do Grupo C, vencedor das séries Santos x San Lorenzo. O Peixe teve a vitória por 3 x 1 em Buenos Aires e tem praticamente um pé na copa. A equipa da Vila Belmiro, que foi vice-campeã de uma grande Copa Libertadores 2020 e pilotada por Ariel Holan, mais uma vez busca ser protagonista.

Por outro lado, The Strongest, da Bolívia e Barcelona, do Equador, aparecem como os times mais fracos. Os bolivianos buscarão o fator casa e irão ao pico de La Paz para resultados positivos. Por outro lado, os equatorianos, olham para trás e repetir conquistas como as de 1998, onde foram finalistas do evento.

River Plate: o grande candidato

Nos últimos anos, o River Plate foi um dos grandes protagonistas da América do Sul, enfrentando o passado espiritismo, Marcelo Gallardo, e teve sucesso com algumas transferências de jogadores importantes, mantendo o nível competitivo e sendo candidato a passar de fase na campanha. Porém, o Fluminense aparece em seu grupo, a equipe brasileira tem a figura de Ganso no plantel, além de Nenê e Fred. O Tricolor, com equipe e poder econômico, é apresentado como o rival mais difícil que os argentinos têm em seu grupo.

O Independiente Santa Fe, com presença no Campeonato Colombiano, lutou por esta classificação até o final da temporada. É importante destacar que os bogotanos foram campeões da Copa Sul-Americana, mas nem sempre foram competitivos em suas competições. A salão de festar sairá do duelo entre Bolívar e Junior. Os bolivianos venceram por 2 x 1 em La Paz e buscaram a força de sua cidade natal para entrar na disputa, mas Júnior tem um bom sistema de jogo e seu destaque, Teófilo Gutiérrez, tentará mudar a história em Barranquilla.

La Academia queria quebrar o feitiço

Primeiramente, o Racing Club surge no Grupo E como uma das grandes equipes da Argentina. O time comandado por Juan Antonio Pizzi apresenta uma irregularidade futebolística no Torneio Argentino que preocupa a torcida, mas é candidato junto ao São Paulo a avançar à próxima fase da Copa Libertadores.

A Academia vendeu muitos jogadores e sua grande estrela, Lisandro López. Comprou muitos jogadores jovens e promessas da seleção argentina, mas eles não se adaptaram ao time de Avellaneda e ao sistema. Sporting Cristal, do Peru, e Rentistas, do Uruguai, vêm de uma boa presença nas ligas de seus respectivos país, mas claramente inferiores aos seus rivais.

A ilusão AAAJ

O Argentinos Juniors faz parte do Grupo F, a área mais equilibrada de todas as equipes. Assim, os Bichos Vermelhos tinham uma equipe jovem, mas muita experiência com Gabriel Milito. Por outro lado, Nacional, do Uruguai, e U. Católica, do Chile, campeões locais em seus respectivos países, trabalham com equipes experientes e, na copa, fica difícil para a equipe argentina. Por fim, para fechar o grupo de classificados, sairá do duelo entre Libertad, do Paraguai, que venceu por 1 x 0, em Assunção, o Atlético Nacional, da Colômbia.

Grupo G: o grupo da morte com Vélez Sarsfield

O grupo G da Copa Libertadores é o chamado grupo da morte. O Vélez Sarsfield é uma equipe com jovens promissores como Thiago Almada e Lucas Orellano. Ao mesmo tempo, conta com um técnico experiente como Mauricio Pelegrino, que viveu o período de glória do clube como jogador. O Flamengo, pelo grande presente, a força econômica do Brasil no continente e as figuras de seu time é o favorito do grupo. Junto com o River Plate, muitos os definem como os grandes candidatos à conquista da Copa.

Os outros dois membros são LDU e Unión La Calera. Francamente, os equatorianos não são apenas uma equipe forte no auge de sua casa, mas também têm jogadores fisicamente fortes e um nível de jogo que melhora ano após ano. Desta forma, o La Calera se mostra como Cinderela, embora sabendo como está o concurso, dará mais que uma dor de cabeça aos seus rivais. Em conclusão, a zona G promete ser cativante até o fim.

Foto destacada: Reprodução / Agencia EFE

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

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