CSA vira sobre o Vasco, e cariocas mostram dependência de veteranos

A rodada foi positiva para o Vasco. Com tropeços de rivais diretos, como  o Avaí, a equipe tinha tudo para aumentar suas chances de acesso nesta sexta-feira (29). O Cruz-Maltino recebeu o CSA, na 32ª rodada da Série B, em São Januário, e, apesar de ter saído na frente, voltou a mostrar suas maiores fraquezas. Com Nenê suspenso, o time sentiu falta da sua dupla de veteranos. A equipe foi menos organizada e perdeu de virada para os alagoanos.

1º TEMPO

É fato que não existe margem para erros. Vencer se tornou obrigatório para Gigante da Colina nas últimas rodadas, visto que a equipe permanece fora do G4. Apenas uma arrancada é capaz de levar o Vasco à primeira divisão.

Por essa razão, 10 mil torcedores assistiram das arquibancadas o jogo entre Vasco x CSA, nesta sexta-feira, 29. O torcedor vem fazendo sua parte e mostra que tem esperanças. Mas diante do CSA, o time carioca não correspondeu e, mais uma vez, murchou as expectativas.

A equipe não conseguiu manter o que vinha fazendo nas últimas rodadas, quando mostrou uma pouco mais de organização e maior consciência em campo. Aos 4 minutos de jogo, o CSA explorou uma das maiores deficiências dos vascaínos na temporada: a bola área. Dessa forma, o Azulão abriu o placar, em São Januário, com Iury Castilho. Para a sorte dos donos da casa, o VAR anulou o gol dos alagoanos.

O lance ajudou o Cruz-Maltino que, apesar de criar pouco, conseguiu abrir o marcador. Após revisão do VAR, o juiz assinalou pênalti de Ernandes em Germán Cano. O próprio argentino cobrou e fez, aos 19’.

Contudo, a alegria nas arquibancadas não durou muito. Aos 24’, Renato Cajá cobrou uma falta de longa distância, que desviou e enganou o goleiro Lucão. Foi o empate do CSA minutos depois.

2º TEMPO

No fim da partida, o CSA aproveitou a bagunça vascaína na defesa. Giva, mesmo desequilibrado, conseguiu acertar o passe para Dellatorre marcar o gol da virada para a equipe de Mozart. A bronca foi maior para Zeca, o lateral deu total condições para o atacante.

A essa altura, Fernando Diniz via seu time sem nenhuma variação de jogo. O Vasco tentava ameaçar o CSA na base de cruzamentos e bolas alçadas. Além disso, os cariocas perdiam muitas dividas no corpo a corpo, e não tiveram intensidade em momento algum da partida.

Diante desse cenário, o time de Alagoas aproveitou para matar o jogo. Nos acréscimos, Riquelme cometeu pênalti em Clayton, Dellatore cobrou e marcou o segundo dele no jogo.

Vasco mostra dependência de veteranos

Nenê ficou fora da partida por suspensão. Mesmo aos 40 anos, o meia fez muita falta para a equipe, que sentiu a ausência de alguém para articular jogadas. Desse modo, o Vasco mostrou pouca criatividade e nada adiantou ter tantos atacantes sem ninguém para pensar o jogo, apesar da posse de bola.

Com Nenê, o Vasco mostrou mais desenvoltura nas últimas partidas, pelo menos no que diz respeito à chances de gols e resultados. Com o meia em campo, o Cruz-Maltino emendou uma boa sequência de invencibilidade dentro de casa.

Da mesma forma, German Cano é peça fundamental para o time. O atacante marcou o único gol do Vasco no jogo. Apesar do desequilíbrio da equipe, Cano já marcou 11 gols no campeonato, sendo atualmente o 4º na artilharia. Pouco antes da chegada de Nenê, o argentino ficou vários jogos sem marcar, até então seu pior momento no clube. O time sentiu bastante a má fase do artilheiro.

VASCO X CSA- E AGORA?

Com o triunfo, o CSA ultrapassou o Vasco na tabela. A equipe agora soma 48 pontos, na 7ª posição. Os alagoanos visitam o Vitória na próxima rodada na briga pelo acesso. Por outro lado, a derrota deixa a situação vascaína ainda mais delicada, visto que faltam apenas seis rodadas para o fim da competição. Na 8ª posição, com 47 pontos, o Gigante da Colina vive o pior momento da sua história. Precisa correr contra o tempo e vencer os últimos jogos que faltam. O próximo jogo dos cariocas é contra o Guarani, no Brinco de Ouro, na próxima quinta-feira (4).

VASCO X CSA – MELHORES MOMENTOS

 

Foto destaque: Reprodução: Thiago Ribeiro/CBF/

Eric Filardi
Eric Filardi

Sou Eric Filardi, paulistano de 28 anos, criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou Tricolor, Peixe, Palestra e Timão. Sou da Colina, Glorioso, Flu e Mengão. Sou brasileiro, hermano, francês e italiano. Sou Ghiggia, Paolo Rossi, Caniggia e Zidane. Sou Alemanha dos 7 x 1, mas que o povo não se engane. Também sou Ronaldo, Romário, Zico, Garrincha e Pelé. Sou Bundesliga, MLS, Eredivisie e Premier. Sou das várzeas e dos terrões. Sou Clássico das Multidões. Sou Sul, Nordeste, Amazônia e Pantanal. Sou Galo, Raposa, Bavi e Grenal. Sou Ásia e África. Sou Barça e Real. Sou as Américas, a Europa, sou o mundo em geral. Sou a festa nas arquibancadas que o estádio incendeia: sou Futebol na Veia.

Articles: 1498
Segundona Brasil by FNVSports > Blog > Brasileirão Série B > CSA vira sobre o Vasco, e cariocas mostram dependência de veteranos